Em homenagem ao meu sobrinho, que também tem veia literária, edito aqui sua visão poética sobre a morte.
Estou sentado, deitado, dormindo,
Ou quem sabe, trabalhando,
Ou até mesmo me divertindo.
Ela me olha,
Com seu rosto invisível,
E a foice,
Marca registrada de seus atos.
Dom invejável esse,
De tirar a vida dos outros,
Sem remorso,
Sem ter de se esconder.
Mata e não foge,
Não conhece a covardia,
É suprema, soberba,
Não conhece a dor, por isso mata.
Mata porque não tem vida,
Porque não tem amor,
Mata porque deve,
Porque alguem mandou,
Alguem que é supremo, soberbo
Alguem que é a própria morte.
Em: janeiro/2004
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Meu primeiro poema... E lá se vão seis anos.
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