Poesia "MULHER" - por: Cora Coralina

Em homenagem a poetisa de quem sou fã, edito aqui um dos poemas que traduz o ser chamado MULHER.

Colo que acolhe,
Braços que envolve,
Palavras que confortam,

Silencio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia, e o
Amor que promove.


Foto cedida por Bruna









Em: 2009

Poesia "A MORTE " - por: André Luis Oliveira

Em homenagem ao meu sobrinho, que também tem veia literária, edito aqui sua visão poética sobre a morte.

Estou sentado, deitado, dormindo,
Ou quem sabe, trabalhando,
Ou até mesmo me divertindo.

Ela me olha,
Com seu rosto invisível,
E a foice,
Marca registrada de seus atos.

Dom invejável esse,
De tirar a vida dos outros,
Sem remorso,
Sem ter de se esconder.

Mata e não foge,
Não conhece a covardia,
É suprema, soberba,
Não conhece a dor, por isso mata.

Mata porque não tem vida,
Porque não tem amor,
Mata porque deve,
Porque alguem mandou,
Alguem que é supremo, soberbo
Alguem que é a própria morte.

Em: janeiro/2004

Poesia "FOTOGRAFIAS" - por: André Luiz Oliveira

Em homenagem ao meu sobrinho, que também tem veia literária, edito aqui algumas poesias escritos por ele.


Como viajamos em fotografias....
Abrimos o álbum e sorrimos, lembramos... choramos....
Nos vemos transportados a um mundo diferente.
Onde momentos se movem....imóveis.
Onde o sorriso é eterno.

Chegamos a um lugar onde os mortos ainda vivem.
A um lugar onde poses, beijos e dias são imortais.
Onde a amizade nunca acaba.

Abrimos o álbum e nos vemos crianças graciosas,
Relembramos períodos que gostaríamos que não acabassem,
Nos vemos em um mundo onde a felicidade é eterna.

Ah!...quando abro um álbum...
Sinto o coração bater mais forte, emocionado,
Me vejo sorrindo para mim mesmo.
Deixo de lado todos meus deveres por uma fotografia.
Para relembrar aquele dia.

Só sabemos se um momento foi realmente feliz,
Quando o guardamos na memória,
Ou quando ao ver uma fotografia,
Deixamos uma lágrima escorrer pela face.

Em: 2005

Poesia: "É DO TEMPO" - por Célia Oliveira

Somos nós do tempo?
O tempo nos move,
É tempo pra isso, tempo pra aquilo,
É tempo pra outro aquilo
Mas é tempo de algo.
Algo que vemos,
E algo que não vemos,
É tempo pra tudo, é tempo de nada,
Nada mexe com o tempo.
Mas temos ou não temos tempo?
Será tempo de quê?
Será tempo de chuva....inverno!
Será tempo de sol....verão!
Será tempo de cair folhas.....outono!
Mas é tempo,
É tempo de morte.....morre o papa (João Paulo II)
É temo de vida....nascerá mais um ser,
Um ser que não pediu pra nascer,
Mas virá e virá com o tempo de 9 meses
E o tempo não pára.....
Nasce-se, vive-se, revive-se, morre-se...
E tudo se esquecerá com o tempo.
E tudo se vai com tempo
Será meu tempo?
Meu tempo de parar?
Ou meu tempo de continuar?
Continuar algo que não veio com o tempo,
Continuar algo que não acabou com o tempo,
Espero sempre pelo tempo de algo.....,!!!
E já foi meu tempo de ser mãe,
Agora é meu tempo de ser ......o que????
Talvez uma vovó.....?
Vou descobrir com o tempo,
Que Deus me dê este tempo,
E graças à Deus, virá um ser ,
Que devo agradecer,
Mas será que mudarei com o tempo que hei de ter,
E hei de ter tempo pra este ser?
E aqui este escrito ficará pra todo o tempo,
Pro tempo....pro tempo....tempo!!!!

Em: (2005)

Poesia "BEIJOS REJEITADOS" - por Célia Oliveira

E ela o beijou com lábios de Cacau (Batom)
E ele limpou a boca com lenço de tergal,
E ela retocou o batom e a beijá-lo tornou,
E ele sentiu-se nauseado com aquele beijo amanteigado,
E ela, sem tempo a perder, arriscou outro beijo,
E ele, sem tentar esconder, ficou sem jeito,
E ela irritou-se,
E ele desculpou-se,
E ela chorou,
E ele a abraçou,
E ela soluçou,
E ele a beijou,
E ela sorriu, mas ele não viu,
Pois na boca ele sentiu o gosto do Cacau (Batom).

Em: (1988)

 
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