Editorial: MÃES NAO MORREM!! por Friedrich Nietzsche

"EM GERAL, AS MÃES, MAIS QUE AMAR SEUS FILHOS, AMAM-SE NOS FILHOS"

   Esta é a minha amada mãe (in memoram - pelo aniversário em 07.08)

Matei minha mãe, quando criança!
Eu não a queria junto a mim, quando chegasse à escola no meu primeiro dia de aula.
Eu me achava forte suficiente para enfrentar os desafios que a nova vida iria me trazer.
Pouco tempo depois, descobri aliviada que ela ainda estava lá, pronta para me defender dos brutamontes que me ameaçavam, bem como das dificuldades das lições de casa.
Graças a Deus, eu não a matei!

Matei novamente minha mãe, quando estava adolescente!
Eu não a queria me impondo regras e limites e que nem me impedisse de viver a plenitude dos vôos que os adolesentes pecisam fazer.
Mas logo no meu 1º dia bebada eu felizmente descobri que ela estava viva, e graças a minha mãe fiquei curada da ressaca e que levasse uma surra de meu pai.
Graças a Deus eu não a matei!

Matei minha mãe, logo após a adolescencia!
Se entrasse na faculdade eu faria aquelas atividades em que não cabe a presó.ença materna, faria sexo, politica e rock in roll.
Ledo engano, não entrei na faculdade e tentei me redescobrir com decepção qual rumo tomar, e o unico lugar possivel era colo de mãe possivel de compreensão.
Graças a Deus eu não matei minha mãe!

Matei outra vez minha mãe, quando me casei!
Finquei bandeira da independencia para seguir viagem e dei conta que que a morte materna era lenta demais, quase impossivel  mata-la.
Mas bastou ter a dor da maternidade e nascer a 1ª filha, para descobrir que o bicho mãe se trasnformasse em espécie ainda mais vigorosa, chamada avó. Para quem não conviveua experiencia de avó e mãe,é dose dupla.
Apesar de tudo continuei acreditando em morte lenta e demorada, e aos poucos fui me sentindo distante e autonoma mesmo que em intervalos regulares, mas ela, a mãe, reaparece em minha vida desempenhando papeis importantes que somente ela poderiam protagonzar.
E quando menos eu esperava, ela mesma decidiu morrer, assim sem mais nem menos, sem me pedir permissão, sem data marcada, sem se despedir.
Ela simplemente se foi!
Deixando a lição de mãe para mim e que serão para sempre.
Eu não matei minha mãe!

Ao contrário do que sempre imaginei, são elas que decidem o quanto querem durar, o quanto a eternidade desta mãe pode durar em vida e quanto para o etéreo terreno da saudade.
Eu juro, não queria que ele morresse nunca, e agora que sou mãe e quase avó, sinto saudades da duplicidade de minha mãe. Não sei se a vida de mãe é curta ou longa demais  para nós.
É por isso que temos que ama-la sempre e não matá-la em vida, pois nunca sabemos quando ela vai partir e deixar o vazio que nunca mais vai ser preenchido por outra mãe.
Para quem a tem ao seu lado:
Ame-a, (ao invés de matá-la)
De-lhe colo (mesmo que ela não queira)
Abrace-a (mesmo que ela lhe empurre,  no fundo ela irá gostar
Para quem não a tem  mais ao lado, onde estiver, ela vai estar junto de vc, até mesmo quando vc chorar, ela também chorará, quando vc sorrir ela também sorrirá, vai estar sempre como vc, como quando em criança.                                                                                                                          

MÃE, AINDA TE AMO, TE ADORO, OBRIGADA PELA VIDA QUE VC UM DIA ME DEU.    
ETERNAS SAUDADES!!!

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